O processo da Mobilização Social

Texto escrito no dia 4 de agosto de 2007.

Hoje, quando estava em reunião, ouvi um termo que muito me chamou atenção. "Mobilização Acadêmica". À caminho de casa vim pensando nesse termo e neste texto. Observem...


Quem acompanha este blog, sabe da minha luta por mobilização social. Acho e tenho a certeza que para dar um basta na corrupção do Brasil ( e dos outros países subsequentemente), para propiciar uma vida melhor a todos, e principalmente para obter o direito à educação e informação é necessário uma mobilização social. O termo mobilização social engloba toda população brasileira. Já o termo mobilização acadêmica engloba os docentes de universidades, os discentes de universidades e a estrutura universitária como um todo. A mobilização acadêmica pode ser muito bem exemplificada pelo epidósio da invasão da reeitoria da USP. Que também pode ser exemplo de mobilização social tendo em vista que não só os alunos estavam nessa invasão, nesse protesto. A partir do momento em que essa invasão atraiu a imprensa, chamou ateção da população brasileira, e levou a uma tardia atitude governamental essa moblização acadêmica tornou-se mobilização social. Pois, pela imprensa a população brasileira tomou conhecimento do assunto, o movimento - com certeza- começou a ganhar mais adeptos e então culminou na resolução parcial do problema. Não questiono aqui a classe social ou a personalidade dos manifestantes.


Entende-se então que antes de uma manifestação social há uma pré-manifestação. A primeira pré-manifestação chamarei de manifestação intelectual. Há primeiramente, a necessidade de mudança e essa é compreendida no intelecto. Se o indivíduo não a compreende e não- digamos assim- " conscientiza" a necessidade da mudança, não há como dar início a uma mobilização social. Então a gênese da mobilização social está na mobilização intelectual.


A segunda pré-moblização são as mobilizações que se dão por meio de clãs. Então: mobilização acadêmica, mobilização partidária, mobilização jornalística, mobilização indígena, etc. Esta caracateriza-se por adquirir adeptos. São importantes para o andamento da mobilização social. É partir dessa mobilização, inciadas nos clãs, que é possível alcançar êxito na mobilização social.


Este processo é de fundamental importância. Se a maioria da popualção brasileira - ouso em dizer a elite brasileira ( pois é ela que tem o maior acesso a educação)- soubesse do processo que envolve a mobilização social, creio que muitos não diriam: "Mobilização social é oba-oba, é bagunça!". Não negariam ajuda às outras pessoas que fazem este país. Não estariam preocupados com o consumismo e deixariam de ser jovens alienados e cheios de "malhação".

É difícil conscientizar uma população que não se interessa pela nossa Constituição que "todo poder emana no povo". E é triste saber que parte desse mesmo povo sabe disso e não se interessa em usar o seu poder para melhorar a vida do próximo.

A situação atual da mobilização social brasileira é instável e individualista o suficiente para deixar de existir. Mas a situação dessa jovem aqui é forte e decidida o suficiente para não deixar que isso aconteça.

Este texto foi escrito por Ana Paula Bessa,
estudante de jornalismo, articulista do Blog do Braga, que tem um anseio enorme por mudar a conscientização poítica e social dos jovens brasileiros.

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